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Instalação de câmeras de segurança: saiba como cobrar pelo serviço

A precificação na instalação de câmeras de segurança é um desafio comum para muitos profissionais. Encontrar um preço que seja atrativo para o cliente e ao mesmo tempo justo para o prestador não é uma tarefa fácil. O cálculo deve ser feito com base em alguns critérios, que podem variar de acordo com o tipo de atuação do profissional.

 

No entanto, tendo esses critérios bem definidos, o processo de precificação se torna mais fácil, mesmo que seja necessário em diferentes tipos de projetos. Neste artigo, você vai ver algumas dicas para cobrar corretamente pelo serviço de instalação de câmeras. Continue lendo e confira!

 

Como cobrar pela instalação de câmeras de segurança?

 

Faça uma análise técnica no local

A análise técnica tem dois objetivos principais: avaliar as características do local e identificar a quantidade necessária de câmeras e outros recursos necessários na instalação. Antes de ir para a visita técnica, faça uma entrevista prévia com o cliente para entender quais são suas necessidades e objetivos com a instalação das câmeras de segurança.

 

Identifique o nível de dificuldade da instalação

Na instalação de câmeras de segurança nem sempre é possível padronizar o modelo de cobrança do serviço. Isso só acontece quando o instalador atende um tipo muito específico de estabelecimento, como clínicas médicas, por exemplo. Outros tipos de ambiente podem apresentar uma complexidade maior para a instalação e isso vai influenciar nos valores.

 

Defina os equipamentos

Com a avaliação técnica em mãos, você pode avaliar o investimento em equipamentos. Documente tudo que será necessário, como cabos, câmeras, monitores, conectores, parafusos, ferramentas etc. Contabilize tudo, até o uso das ferramentas, pois esses custos devem ser contabilizados no orçamento.

 

Escolha o tipo de sistema de CFTV

Os dois tipos de sistemas de câmeras de monitoramento mais utilizados são o analógico e o digital (IP). O sistema analógico é o mais utilizado no mercado, devido ao seu custo inferior. No entanto, por esse mesmo motivo, a qualidade de imagem dessas câmeras também é inferior. 

 

A instalação de câmeras analógicas exige que mais cabos sejam utilizados e os cabos precisam ser separados de acordo com as funções que serão controladas. As câmeras IPs são conectadas por um só cabo, que emite os sinais de vídeo, áudio, permite o controle e a transmissão de energia.

 

O sistema analógico também exige que as câmeras sejam conectadas a um sistema de monitoramento. Isso quer dizer que é preciso conectar as câmeras a monitores para visualizar as imagens. As câmeras IPs permitem que as imagens sejam visualizadas em tempo real, a partir de qualquer dispositivo conectado à internet.

 

Os tipos de sistemas influenciam no projeto, pois o investimento em equipamentos é maior. Além disso, a instalação pode ser mais complexa ou exigir mais do tempo do instalador. 

 

Contabilize as despesas fixas

Para atuar como instalador, todo profissional mantém contas fixas, com aquisição e manutenção de ferramentas, cursos de especialização, combustível, além de outros custos com o imóvel onde atende seus clientes, como energia elétrica, água, internet etc. O profissional também precisa cumprir com o pagamento de impostos. 

 

Todos esses custos são mensais ou anuais e devem ser contabilizados sempre que o instalador presta serviços para um novo cliente.

 

Defina um tipo de precificação

 

O tipo de precificação vai ajudar a ter um direcionamento na hora de cobrar, mas não deve ser um limitador ou dificultar o processo de desenvolvimento do seu orçamento. Por isso, é importante conhecê-los e utilizá-los de acordo com a sua necessidade. 

 

  • Cobrança por ponto: esse modelo de cobrança é utilizado para definir um padrão de acordo com o tipo de estabelecimento. Em geral, o processo de instalação de câmeras de segurança se repete no mesmo tipo de negócio, por isso esse tipo de precificação pode ajudar.  Porém, nele não são consideradas as dificuldades e o tempo investido em no serviço.

 

  • Cobrança por metro quadrado: é um modelo baseado em tabelas de precificação, onde o instalador considera o tamanho do ambiente. No entanto, aqui, utiliza-se uma média de câmeras, equipamentos e uma média de metragem do local. Em geral, a conta não é exata.

 

  • Cobrança por hora ou diária: é um dos modelos mais utilizados e também segue uma tabela de serviço, porém, não considera a complexidade da instalação. 

 

O ideal é mesclar os modelos de cobrança e sempre desenvolver um orçamento personalizado, depois de avaliar o ambiente e suas especificidades. Assim, você evita ser injusto com o seu trabalho e com o seu cliente.

Quer saber mais sobre o assunto? Leia nosso guia completo sobre CFTV para profissionais.

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