Um som em ambiente residencial é perfeito para o consumidor que busca a possibilidade de ouvir música com qualidade em qualquer lugar. Motivado pela portabilidade dos smartphones, tablets e outros dispositivos conectados à internet, ele não se contenta apenas com fones de ouvido ou alto-falantes da TV, por exemplo.
O desejo é maior, e passa por assumir totalmente o controle do quê, quando e de que maneira ouvir, sobretudo se for em casa. Mas você já sabe como montar um som ambiente residencial? Há questões importantes a considerar para fornecer ao cliente um serviço de qualidade para fidelizá-lo ao seu negócio.
Uma casa é um ambiente a ser sonorizado. Dessa forma, é fundamental ter atenção a alguns pontos antes de iniciar o trabalho e prezar por eles. Isso vai garantir a satisfação do cliente e o fará procurá-lo novamente quando precisar ampliar o sistema ou promover ajustes. Saiba mais a seguir!
Antes da montagem: qual a importância do projeto de sonorização?
Antes de começar a instalação propriamente dita, é preciso conhecer bem o ambiente e fazer as análises técnicas necessárias. A partir disso é possível criar um projeto de sonorização que considera os objetivos e aspectos específicos do espaço.
Um projeto de sonorização personalizado te ajuda a eliminar retrabalhos e garantir o bom funcionamento do sistema. Isso porque você consegue definir previamente a quantidade de equipamentos necessária.
Para isso, agende uma visita ao espaço a ser sonorizado, que pode ser a sala, um quarto, uma área de lazer externa ou qualquer outro espaço na casa do cliente. Ao chegar no local, preste atenção e anote detalhes importantes, como:
- Material das paredes e divisórias;
- Existência de objetos que interfiram na propagação das ondas sonoras;
- Disposição do ambiente em relação ao imóvel e fluxo de ar;
- Existência de tubulação para sistema elétrico e caixas de tomada;
- Disponibilidade para furos nas paredes;
- Altura do ambiente (pé direito);
- Área total do local em metros quadrados (m²).
Além dessas informações técnicas que podem ser obtidas preferencialmente em uma visita, é importante considerar quais componentes e equipamentos você terá que utilizar. Escolha e coloque no portfólio itens como amplificadores, caixas acústicas que podem ser de embutir ou sobrepor e subwoofers.
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Como escolher os equipamentos ideais para sonorização residencial?
Considere o tamanho e a acústica dos espaços que você deseja sonorizar. Caixas de som menores podem ser ideais para espaços compactos. Lembre-se de avaliar a potência para garantir que a reprodução de som cubra todo o ambiente sem distorções.
As caixas de som podem ter diferentes montagens, seja na parede, no teto, de prateleira ou de chão, dependendo da estética e do layout do espaço. E não esqueça: a potência do amplificador deverá ser sempre, no máximo, igual à soma da potência das caixas — nunca maior nem menor.
É válido pensar em dispositivos de controle que prezam pela facilidade de uso. Já há soluções no mercado, por exemplo, que permitem que o usuário interaja com o sistema de forma praticamente intuitiva, já que eles podem ser instalados no lugar de uma tomada de energia elétrica convencional.
Quanto aos acessórios, como os fios e cabos que interligarão todo o sistema, não caia na tentação de oferecer aqueles que apresentam o menor custo e consequentemente, menor qualidade.
Eles são uma parte extremamente fundamental da sua instalação, e acredite: você não gostará de ser chamado para reparar um sistema recém-montado que apresenta um mal-contato dentro da parede.
O correto é optar por marcas reconhecidas pela qualidade e fazer os cálculos adequados — principalmente de comprimento e bitola dos fios — para o som chegar às caixas com clareza e sem ruídos ou distorções.
Como montar um som ambiente residencial personalizado?
Ter um projeto de sonorização completo é o ponto de partida para evitar erros e garantir equipamentos de qualidade. Abaixo, confira os itens essenciais para um som ambiente residencial personalizado:
Amplificador
Escolha um amplificador que corresponda à potência das caixas de som e ofereça os recursos que você deseja, como conectividade sem fio, várias zonas de áudio e integração com dispositivos de áudio externos.
Além disso, verifique a impedância mínima suportada pelo amplificador e certifique-se de que corresponda à impedância das suas caixas de som. A impedância é a resistência que o sinal sonoro vai encontrar para se deslocar em determinado meio — no caso, o fio elétrico.
Para que ela não gere ruídos indevidos ou até mesmo danifique a saída de algum equipamento, sempre avalie a necessidade/possibilidade de usar o sistema paralelo ou em série para ligar os alto-falantes ao amplificador.
Caixas de som
Para decidir a quantidade de caixas acústicas e como dimensioná-las corretamente, use os dados de comprimento, largura e altura do ambiente. Esses valores devem ter sido coletados na etapa da visita técnica e serão importantes agora.
Considere que a distância ideal entre os geradores de áudio (caixas) deve ser de 4 a 8 metros. Em uma sala que tem 20X15 metros, as caixas podem ser dispostas, por exemplo, da seguinte maneira:
- Três caixas em cada uma das paredes mais extensas do ambiente;
- Duas caixas nas paredes menores.
Se o ambiente for menor, você pode considerar uma potência de 5 a 10 Watts (W) por caixa. Neste caso, basta multiplicar a quantidade delas pela potência de cada uma para descobrir qual deve ser a capacidade total do amplificador desta linha (também em W).
Subwoofer
Para um sistema de som residencial é essencial adicionar graves ao seu projeto, por isso, considere sempre a adição de um subwoofer. Escolha equipamentos que complementem suas caixas de som principais e correspondem à potência do amplificador.
Posicione-os em locais estratégicos no espaço para obter o melhor desempenho sonoro, como no chão, próximo a uma parede ou em um canto da sala. Opte por subwoofers de marcas reconhecidas por sua qualidade e confiabilidade.
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